Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Vivendo nova fase, Comitê Araranguá completa 18 anos de história Destaque

11/12/2019

Fundado no dia 11 de dezembro de 2001, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba comemora 18 anos de atuação nesta quarta-feira. São quase duas décadas de atenção à preservação ambiental do Extremo Sul de Santa Catarina voltada, principalmente, para os cuidados com os mananciais da região.

Ao celebrar mais um aniversário, o Comitê Araranguá também se prepara para viver um momento histórico em sua trajetória. Desde 2001, o grupo possui 45 assentos ocupados por usuários de água da bacia, representantes da sociedade civil e municípios e por membros de órgãos governamentais.

“Um comitê passa por constantes alterações. E, no próximo ano, vamos tomar uma medida importante. Iremos passar a ter apenas 35 assentos. Nosso objetivo com essa mudança é melhorar a representatividade dos membros em nossas decisões. Irão ficar as organizações e pessoas mais atuantes em nossas ações, focando em um trabalho de responsabilidade perante à sociedade para a preservação dos recursos hídricos”, afirmou o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.

Sérgio Marini, vice-presidente do Comitê Araranguá, reforça que a reformulação do quadro de membros também passa pela oportunidade de ingresso de novas pessoas no Comitê Araranguá. “Faz-se necessária esta reformulação pensando na gestão da bacia hidrográfica. Ao readequar os membros, os que serão mantidos reafirmam seus compromissos com o Comitê Araranguá e os novos representantes serão essenciais para a elaboração de sugestões para que possamos superar nossos desafios, dando novo ânimo para as próximas décadas do comitê” disse.

Preservando o presente para cuidar do futuro

Leme acredita ainda que o surgimento do Comitê Araranguá foi um marco para a região do Extremo Sul catarinense. Para ele, a partir da criação do comitê, passou-se a discutir com toda a sociedade organizada o destino da água.

“A sociedade só veio a ganhar com a criação do comitê em questões de preservação ambiental, capacitações e, principalmente, na mediação de conflitos. Aliás, o Comitê Araranguá tornou-se referência na mediação de conflitos pelo uso da água, com acordos servindo de modelo para todo o Estado de Santa Catarina. Dentro das entidades membros percebeu-se que elas não estão em um processo de embate e que devem atuar de forma conjunta para ter resultados positivos para todos. Assim, com a articulação dos setores, todos terão água na qualidade e quantidade necessária para o desenvolvimento das suas atividades”, enalteceu o presidente.

Marini afirma que além das ações efetuadas, o Comitê Araranguá se tornou um fórum para debater a preservação dos rios, lagos e lagoas na Bacia do Rio Araranguá. “Aqui a sociedade, representada pelos membros, traz suas angústias e desafios relacionados aos recursos hídricos e vamos atrás de soluções. As pessoas passaram a se interessar pela preservação da água. Hoje trabalhamos não somente cuidando do presente, mas garantindo a sustentabilidade das gerações futuras”, completou o vice-presidente.

Conheça as principais ações do Comitê Araranguá nos últimos anos:

1997

Início do processo de mobilização para criação do Comitê de Bacia do Rio Araranguá

1999

Fórum de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul Catarinense (FDESC), promovido pela Associação dos Municípios d o Extremo Sul Catarinense (AMESC) define como uma das prioridades de ações a formação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá

2000

Reinício das articulações com a formação do Grupo de Trabalho pró -Comitê do Araranguá

2001

Aprovação em assembleia do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, diretoria e entidades membro – Tadeu Santos (presidente) e Sérgio Marini (vice-presidente)

2006

Planejamento participativo do plano de gestão da diretoria do Comitê Araranguá (2006-2008)

2008

Parceria com o Projeto Piava Sul (Petrobras Ambiental) - elaboração Fase A do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá e construção do diagnóstico técnico-científico da bacia

2009

Construção do diagnóstico participativo da bacia hidrográfica e mobilização para o cadastramento de usuários da água

2011

Lançamento do Caderno do Educador Ambiental das bacias dos rios Araranguá e Urussanga

Entrega da Fase A do Plano de Recursos Hídricos pelo Projeto Piava Sul (convênio Unesc/FAAVI/ Programa Petrobras Ambiental)

2012

Criação da comissão de acompanhamento do Termo de Referência do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá

Mediação de conflito pelo uso da água entre os rizicultores, agroindústria e abastecimento público, em função de estiagem, nos municípios de Forquilhinha e Nova Veneza. Modelo virou referência no Estado chegando a ser criado, em 2016, uma resolução que aprovou o procedimento de mediação de conflitos na Bacia do Rio Araranguá.

Após discussão desde 2009, é criada a Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR)

2013

Contratação da empresa Profill Engenharia para elaboração do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá

2015

Criação e consolidação do projeto de educação infantil “Brincando de Preservar”

2017

Processo de integração dos afluentes catarinenses da Bacia do Rio Mampituba na gestão do Comitê Araranguá

AGUAR vira entidade executiva dos comitês das bacias do Rio Araranguá e do Rio Usussanga

2019

Criação de resolução de Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico (SDE) alterando as áreas de abrangência e gestão do Comitê Araranguá e início da elaboração do Plano de Recursos Hídricos do Rio Mampituba

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