Comitê de Gerenciamento Bacia Hidrográfica do 

Rio Araranguá

Plano Municipal de Recursos Hídricos é tema de palestra em Sombrio Destaque

11/06/2019

Representantes do Comitê Araranguá participaram da 1ª Conferência de Meio Ambiente da cidade.

Visando colaborar com o debate acerca da importância dos Planos Municipais de Recursos Hídricos, o Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba participou da 1ª Conferência de Meio Ambiente de Sombrio, realizada na última sexta-feira, 7. Na oportunidade, o presidente Luiz Leme acompanhou a secretária Executiva, professora Yasmine de Moura da Cunha, que palestrou sobre o tema e orientou um grupo de discussão para trabalhar em prol da elaboração de um Plano Municipal de Ação sobre Recursos Hídricos.

Em um primeiro momento, conforme a professora, foram feitas as exposições sobre a importância dos planos municipais de Resíduos Sólidos, de Recursos Hídricos e de Arborização Urbana, Agroflorestas e produção orgânica, além da proteção da Fauna e Flora. “O professor Mário Guadagnim (UNESC) discorreu sobre a importância do Plano Municipal de Resíduos Sólidos; o engenheiro agrônomo Edson Carlos Menezes Benites fez exposição sobre Agroflorestas e Produção Orgânica; o biólogo Bento Tadeu Leandro Junior (egresso da UNESC) expôs sobre a proteção da fauna e da flora; e o técnico em gestão ambiental Edimilson Pereira Colares, que é presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Sombrio, expôs sobre Arborização Urbana”, elenca.

Na sequência, cinco grupos temáticos foram formados para, sob a orientação dos palestrantes de cada eixo temático, discutirem sobre seus temas específicos, produzindo um relatório. “Em função do tempo, não foi possível a apresentação dos relatórios à plenária, para encaminhamento de emendas ou subtração de informação com voto da plenária, mas foi composto um documento final com o relato da discussão de cada grupo temático”, completa Yasmine.

De forma geral, além da exposição inicial feita pela secretária Executiva, o Comitê Araranguá também participou da orientação ao grupo de trabalho sobre Recursos Hídricos. “Considero muito boa essa contribuição que pudemos dar, propondo uma metodologia de trabalho e as etapas de elaboração do plano, uma vez que Sombrio não dispõe de um Plano Municipal que considere a preservação, recuperação e a conscientização sobre recursos hídricos. E a carência desse instrumento pelo município faz com que as ações realizadas não tenham critério técnico”, argumenta.

Ainda segundo a professora, o presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Sombrio também alegou que, na área urbana, a população tem utilizado as redes de esgotamento pluvial para destinação de efluentes residenciais, industriais e comerciais. “E na parte rural, as áreas de preservação permanente (APPs) dos rios não têm sido respeitadas pela agricultura e que os efluentes químicos têm sido devolvidos aos rios”, afirma.

Encaminhamentos

Como encaminhamentos efetivos dessa 1ª Conferência do Meio Ambiente de Sombrio, estabeleceu-se que o relatório produzido ao fim do evento será encaminhado ao gestor do município, à Câmara Municipal de Vereadores, ao Ministério Público da Comarca de Sombrio e à Curadoria do Meio Ambiente.

“Com a finalidade de firmar compromisso para cumprimento das diretrizes aprovadas. Avaliamos como muito positiva essa iniciativa de Sombrio e, na medida do possível, nos colocamos à disposição, esperando que seja dada continuidade aos planejamentos da conferência”, finaliza o presidente do Comitê Araranguá.

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